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Rombo de R$ 42,5 bilhões na Americanas poderia ter sido evitado com inteligência artificial

Tecnologia, além de não permitir a falta de lisura nas classificações contábeis, age em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e pode ser registrada em blockchain, sem os riscos da criatividade humana

O valor da Inteligência Artificial (IA) para a vida das empresas é ainda um pouco ofuscado pelo crescimento excessivo dessa tecnologia. Então, um grande mal-entendido é que as pessoas pensam que se trata de um programa ou software intangível, difícil de entender, quando, na verdade, a própria IA é uma ferramenta voltada para compreensão e compliance.

Levando em conta que, independentemente do porte ou do segmento, as empresas hoje, se quiserem se manter ativas no mercado, devem peneirar continuamente grandes quantidades de dados para decodificar insights para a tomada de decisões estratégicas, a IA maximiza o tempo e o dinheiro investidos — impulsionando, assim, a eficiência dos negócios e os resultados positivos. Se as Lojas Americanas tivessem pensado assim, não deixariam a bola de neve chegar ao rombo de R$ 42,5 bilhões em dívidas não registradas em seus balanços — com direito a 9.713 credores, entre bancos, funcionários, prestadores de serviços e fornecedores —, as quais foram tratadas como “inconsistências contábeis” e foram expostas ao mercado no dia 11 de janeiro, resultando em um verdadeiro frenesi entre os clientes, as instituições financeiras e os agentes do mercado financeiro. Para efeito de comparação, naquela mesma data, a famosa empresa do Grupo 3G tinha valor de mercado de R$ 14 bilhões.

Quem explica melhor essa situação é Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, empresa de alta tecnologia com soluções revolucionárias de gestão contábil, fiscal e financeira e de consultoria tributária: “O que aconteceu nas Lojas Americanas foi excesso de ‘criatividade contábil’, ou seja: optaram por contabilizar operações de maneira não ortodoxa ou até mesmo criminosa. Para se ter uma ideia, até agora ninguém soube explicar a origem do rombo e como o adiantamento com os fornecedores entrou no balanço de forma inadequada, ou se esses valores deixaram de entrar.”

A estrutura contábil em que está inserido o rombo da Americanas é o “risco sacado”, também conhecido como “forfait”, que corresponde ao fato de que, quando um fornecedor precisa antecipar o recebimento, quem paga esse fornecedor é a instituição financeira. No caso da varejista, na forma como ocorria, a operação configurava-se como um empréstimo e, portanto, uma dívida bancária da empresa com o banco. O problema, então, não está no tipo de operação, pelo contrário: existe certa relevância em praticar o risco sacado, considerando que a obtenção de crédito costuma ser um grande entrave no Brasil, e a modalidade, na opinião de Lucas, é extraordinária para um negócio melhorar seu fluxo de caixa. “O problema está na falta de lisura das classificações contábeis”, classificou ele, explicando que, com a IA da ROIT, por exemplo, toda a contabilização acontece automaticamente nos padrões internacionais e, por ser registrada em blockchain, torna números e classificações muito mais confiáveis e sem intervenções (ou manipulações) humanas.”

Hoje, entre os processos que podem ser automatizados com eficácia, estão: correção de inconsistências com antecedência, recebimento e lançamento automático de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Notas Fiscais de Serviços Tomados (NFS-e), faturas e diversos outros tipos de documentos de entrada, que geram pagamentos, apuração e recolhimento de tributos, checagem do CNPJ do cliente/fornecedor, entre outros. Os frutos colhidos para quem adota a inteligência artificial são a total eficiência e a compliance nas operações de finanças e contabilidade, áreas que, até mesmo, são consideradas os órgãos vitais de um negócio, produzindo efeitos positivos para todos os departamentos. Ademais, a IA reduz os custos operacionais e garante o chamado “document touchless”, ou seja, documentos que não sofrem atuação humana.

A falta de um processo contábil totalmente baseado em IA poderá provocar a extinção das Lojas Americanas, com dívidas em montante aproximado de cerca de R$ 42 bilhões, número que corresponde à soma do rombo mais a dívida bruta da companhia.

SOBRE A ROIT

A ROIT nasceu em Curitiba como uma empresa de consultoria tributária em 2011 e, em 2016, iniciou sua atuação em contabilidade, focada em empresas optantes pelo Lucro Real. Passou a desenvolver suas próprias soluções com inteligência artificial e robotização, com o objetivo de atingir o “estado da arte” na gestão contábil, fiscal e financeira, com integração direta aos principais ERPs e bancos. Hoje, conta com mais de 150 colaboradores, principalmente engenheiros de software, contadores e tributaristas altamente especializados. Já atendeu a mais de 300 médias e grandes empresas no Brasil. Mais informações sobre a ROIT em: https://roit.com.br/.

Lucas Ribeiro, CEO da ROIT